17 de set. de 2013

Posição ideal para a evacuação fecal


A constipação é uma situação incomoda que pode levar a situações mais incomodas ainda, como a hemorróida, diverticulite, fissuras anais, estufamento da barriga, a até mesmo incontinência fecal ( isso mesmo!), o reto atinge sua capacidade de armazenamento máximo ficando tão cheio de fezes que começa a " transbordar".

Quando é prisão de ventre ou constipação ? Quando a pessoa evacua menos de 2 vezes por semana, quando evacua todos os dias mas só após um esforço muito grande ou então a pessoa sente a vontade e não consegue evacuar ou sente que não evacuou completamente.
Para aliviar esse desconforto, a pessoa logo pensa em laxante. Os medicamentos devem ser regulados, pois o movimento do intestino se acostuma a não funcionar naturalmente, o ideal é fazer uma mudança de hábitos alimentares e atividade física.

ALGUMAS DICAS :

1- Nunca levem nada para ler enquanto evacuam, a leitura dispersa a atenção. Você foi ao banheiro para evacuar e não para passar o tempo !

2- Sempre massageie a barriga com movimentos firme e suave, no sentido horário.

3- Não tenha pressa de sentar no vaso e ir logo evacuando e também não fique evitando ou demorando muito para ir quando der vontade. Demorar para ir ao banheiro ajuda a endurecer as fezes e sua saída será mais difícil.

4- As pessoas constipadas geralmente não conseguem relaxar muito a musculatura perineal e por isso é interessante fazer alguns exercícios de contração e relaxamento com massagem anal. Com a musculatura anal relaxada, a evacuação se torna mais fácil também.

5- Posicionamento, use um apoio de uns 20cm de altura para apoiar os pés, depois incline seu tronco para a frente e apoie seus cotovelos nos joelhos, como na figura. Essa posição é parecida com a "cócoras". Pois bem ! Nessa posição temos mais controle e força de prensa abdominal usada para evacuar.


- Aproveitem as dicas e há bebam muita água !


Por : Patricia Motta Marques
               Fisioterapeuta

16 de jun. de 2013

Síndrome do "Ombro Congelado"

Síndrome do "ombro congelado"
No começo pode ser uma dificuldade de alcançar objetos no alto de uma prateleira ou até na hora de se vestir. Pouca gente nota rapidamente, mas esses são os primeiros sinais da síndrome do "ombro congelado", mais conhecida como frozen sholder. a síndrome está associada a dores no ombro e pescoço e até mesmo na coluna e para o paciente com a síndrome é como se o ombro estivesse realmente congelado, assim, impossibilitando movimentos amplos ou curtos no dia-a-dia.

Esta enfermidade começa com uma inflamação do ombro,ou seja, uma bursite .À medida que a doença avança o ombro diminui os movimentos, pois a cápsula da articulação diminui de tamanho (capsulite) apertando o osso nela contido. Após um período variável de seis meses a um ano a doença melhora e acontece o descongelamento do ombro. A chave do tratamento consiste em tentar ganhar movimentos nas 2 fases iniciais para não deixar seqüela.

Pessoas mais afetadas pela síndrome

Quem tem diabetes, disfunções na tireóide, até mesmo que apresente níveis altos de triglicérides, deve ficar atento quanto à síndrome. Praticantes de esportes que forçam muito os ombros, como vôlei e tênis, também tendem a sofrer com a doença, mas estudos comprovam que o grupo mais afetado pela síndrome do "ombro congelado", associada a quedas e mau jeito, são mulheres entre 40 e 50 anos.

O tratamento

O diagnóstico precoce continua sendo a melhor forma de tratamento da doença. Afinal, quando não diagnosticada e não tratada ela pode restringir movimentos por cerca de seis meses, no mínimo. A síndrome do ombro congelado não dura para sempre, além de medicamentos injetáveis, a fisioterapia e acupuntura é indicada na maioria dos casos.

Para o tratamento da síndrome, um bom profissional deverá prescrever exercícios específicos, assim, fortalecendo os músculos e dissolvendo a tensão causada pela dor. Em alguns casos mais graves pode haver indicação de tratamento cirúrgico. “No geral, os pacientes que seguem o tratamento fisioterapêutico corretamente, aos poucos retomam a confiança dos movimentos e voltam à prática de suas rotinas habituais”.


Por Patricia Motta Marques
       Fisioterapeuta

16 de mai. de 2013

Alerta para os perigos de lesões em academias

Nos últimos anos, observamos o aumento de pessoas adeptas à pratica de atividades físicas, tanto ao ar livre quanto nas academias, para manter a forma, perder peso e para promover o equilíbrio e a saúde. Porém são constantes as lesões em OMBROS, JOELHOS, TORNOZELOS e COLUNA, devido à sobrecarga dos exercícios. A maioria deles executados sem a devida orientação, é importante lembrar os cuidados específicos com os MÚSCULOS, OSSOS, ARTICULAÇOES e LIGAMENTOS para que essas atividades não tragam problemas à saúde.
Antes de iniciar qualquer atividade física, procurar orientação com um profissional que irá aferecer orientação ideal para cada tipo físico e não exagerar nos exercícios. É importante iniciar os exercícios de forma gradativa, o corpo não está acostumado com atividade bruscas e de repetições sem um período adequado para readaptação. Por isso o esportista iniciante ou não tem de ficar atento com a série de exercícios praticados na academia e procurar uma atividade que melhor se ajuste às suas necessidades de forma que não agride o sistema músculo-esquelético.
Ao primeiro sinal de dor ou desconforto articular, o ideal é parar os exercícios, se a dor persistir mesmo em repouso, o médico deverá ser procurado.

Tipos de traumas ou lesões mais comuns nas academias são:

-Tendinite patelar ( joelho ).
-Tendinite de aquiles ( tornozelo ).
-Bursite no ombro.
-Fascite Plantar ( pé ).
-Estiramento muscular.
-Lombalgia e dores nas costas.

Recomendações para prevenir lesões músculo-esqueléticas são:

-Boa técnica de execução do exercício ( pedir ajuda ao professor ).
-Aferição dos desequilíbrios ou condições preexistentes e lidar com elas.
-Utilização do cinto lombar quando levantamento de carga muito alta.
-Alternar os dias de trabalho muscular entre as extremidades superior e inferior.
-Utilização de roupas e calçados adequados
-Orientação sobre a utilização correta dos equipamentos.
-Sono e alimentação adequados.
-Se sofrer lesão agudamente. procurar por cuidados médicos ou fisioterapêuticos antes que as condições causam lesões de compensação.

Ânimo e bom treino pessoal !



Por  Patricia Motta Marques
Fisioterapêuta