24 de out. de 2014

Alívio de tensão e dores nas pernas

Todo mundo sabe e as mulheres sentem na pele que salto alto não é a coisa mais confortável do mundo, sabemos que dói os pés, afeta a postura, causa joanete e etc.

E eu como fisioterapeuta poderia enumerar várias lesões que o salto alto pode causar. Apesar disso, sei que vocês mulheres, ligadas na moda, no charme e na sedução que o salto alto oferece, não iriam deixar de usa-lo, até mesmo porque, todas nós sabemos a sensação de poder que dá usar um scarpin.

Então não vou falar das lesões, vou dar uma dica de como
prevenir e  ter um bom alívio das dores e tensões nas pernas e nos pés.

Alongamento :

O Tríceps Sural (músculo da parte de trás da perna), assim como o Tendão de Aquiles, são estruturas que sofrem encurtamento e isso é muito comum em mulheres que usam salto alto com freguencia.

Como prevenir é simples, basta alongar sempre o músculo e o tendão !

- Coloque uma perna na frente da outra e flexione somente a perna frente, tranferindo sru peso na perna da frente.
- Não deixe que o calcanhar da perna de trás saia do chão, pois só assim o músculo e o tendão serão alongados.
- verifique que os pés estejam alinhados para frente.
- permaneça na posição por 30 segundos.
- Faça esse alongamento sempre que puder, mesmo no trabalho, não custa nada !


É isso ai meninas, alongar sempre, para poder ficar linda e firme no scarpin !


15 de out. de 2014

Epicondilite Lateral

             
      Também conhecida como "Cotovelo de tenista", a Epicondilite Lateral não é uma lesão limitada a quem prática esse esporte.

Qualquer atividade q realize movimentos repetitivos dos dedos e do punho para cima (extensão) podem gerar a epicondilite, como uso do mouse do computador e exercícios errados de musculação.



Movimentos chamados de prono-supinacao repetitivos, como os para se usar uma chave de fenda, também são um fator de risco.




Por que ocorre a E.L ?

                 Os músculos que fazem a extensão dos dedos e do punho tem origem na parte lateral do cotovelo. Quando os músculos realizam atividades, eles permanecem contraídos gerando tensão no local de origem (cotovelo).
                Ao ocorrer uma sobrecarga excessiva dessa região, pode ser iniciado um processo inflamatório. Essa inflamação pode ser a causa das tendinites, muito comuns no antebraço e que tem um diagnóstico diferente da epicondilite, pois há uma degeneração das fibras de colágeno nos tendões, que podem ocorrer após a inflamação inicial.
               Quando a sobrecarga continua ocorrendo, essa degeneração piora, cicatrizes de fibrose podem se formar e o paciente passa a sentir dor crônica e diminuição de força na mão.


   
 Sintomas:

- Dor ou sensibilidade na parte lateral do cotovelo.
- Dor ao estender o punho e a mão.
- Aumento da dor ao segurar objeto pesado.
- Dor durante a flexão dos dedos, ao cumprimentar alguém com aperto de mão e ao girar uma maçaneta de porta.
- Dor que sai do cotovelo e desce para o antebraço ou sobe para o braço.


Tratamento:

- Fisioterapia ou cirurgia em casos mais severos.






Por Patricia Motta Marques
Fisioterapeuta

2 de out. de 2014

Condromalacia Patelar

 Condromalacia Patelar ou Joelho de corredor :
         
   Condromalacia Patelar significa um amolecimento da cartilagem, essa condição também é conhecida como a síndrome da dor patelo-femural ou joelho do corredor e trata-se de uma patologia crônica degenerativa da cartilagem da articulação da superfície posterior da patela ( rótula do joelho ) e dos côndilos femurais, gerando desconforto e dor entorno ou atrás da patela.


   A condromalacia descreve um joelho estruturalmente lesionado, mas dependendo do estágio da lesão, o quadro ainda pode ser revertido com fisioterapia.



                      Aterações resultante de reações inflamatórias internas da cartilagem, geram destruição da estrutura da articulação, mas a causa exata da patologia ainda não foi elucidada.
                     Existem hipóteses de que sua causa esteja relacionada com fatores anatômicos, traumas crônicos por fricção crônica entre a patela e o sulco patelar do fêmur, ou por trauma único como uma pancada e também pode ser resultante de uma lesão aguda da cartilagem causada por uma nutrição inadequada da estrutura, devido à fissuras ou rachaduras.


Esta patologia é classificada em 4 níveis de acordo com Outebridge ( 1961 ) :

Grau 1: Amolecimento da cartilagem com edemas.
Grau 2: Fragmentação da cartilagem ou rachaduras diâmetro inferior a 1,3cm.
Grau3: Fragmentação ou rachaduras com diâmetro maior que 1,3cm.
Grau4: Erosão ou perda total da cartilagem com exposição do osso.


                 O diagnóstico normalmente é obtido por meio de exames de imagem como a Ressonância Magnética.


                 Com o objetivo de aliviar a dor, o paciente deve permanecer em repouso. A reabilitação deve ser feita com a fisioterapia e os casos de cirurgia, são indicados quando há desalinhamento patelar irreversíveis com a fisioterapia.




 Por Patricia Motta Marques
         Fisioterapeuta